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Rio de Janeiro; s.n; 2019. 154 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1049755

RESUMO

O desenvolvimento de uma vacina segura e eficiente contra o HIV é considerada uma ótima medida/estratégia para controlar a epidemia mundial do HIV. Este projeto visou construir e avaliar a imunogenicidade dos vírus da febre amarela recombinante da vacina 17D que expressam antígenos do fator de infectividade viral (Vif) do vírus da imunodeficiência símia SIVmac239. O vírus da vacina da febre amarela 17D tem sido usado como vetor de protótipos de vacinas por ser um imunógeno robusto e seguro. Nosso objetivo foi avaliar vírus recombinantes da febre amarela 17D que carreiam fragmentos de genes Vif (HIV/SIV), e que foram construídos com a tecnologia do clone infeccioso e a inserção do gene de Vif na região intergênica E/NS1 do genoma do vírus vacinal da febre amarela 17D. Verificamos anteriormente que o vírus recombinante FA/Vif 1-110 original era geneticamente instável, perdendo completamente o fragmento Vif 1-110 até à quinta passagem em série em células Vero. Nós alcançamos a estabilidade genética quando deletamos a região N-terminal de Vif, que provavelmente estava interferindo na replicação do vírus da FA 17D. Chamamos de FA/Vif 42-110, o vírus que sofreu a deleção do N-terminal, e que é geneticamente estável. Mas também construímos o FA/Vif 1-110 variante, que possui o mesmo fragmento do FA/Vif 1-110 original, porém é mais estável devido as mudanças realizadas na plataforma de expressão da proteína heteróloga. Incluímos nas primeiras investigações de imunogenicidade, o FA/Vif 102-214 construído anteriormente. Nós hipotetizamos que a estabilidade genética viral poderia aumentar a imunogenicidade viral


Assim, realizamos duas imunizações em camundongos C57BL/6 com os vírus FA/Vif para a avaliação da imunogenicidade em relação à formação de células T de memória contra o vírus da FA e Vif, e indução de anticorpos neutralizantes contra o vírus da FA, gerados pelas imunizações. O vírus FA/Vif 1-110 variante e o FA/Vif 42-110 se apresentaram como bons indutores de resposta celular, porém o FA/Vif 42-110 apresentou a menor média de título de anticorpos neutralizantes. O vírus FA/Vif 102-214 apresentou bons resultados de resposta imune celular e humoral, apesar de não ter sido avaliado dentro da resposta imune celular específica. O vírus FA/Vif 1-110 variante conseguiu uma boa indução da resposta celular e humoral, e o vírus FA/Vif 1-110 original parece promissor segundo os nossos dados de resposta celular de memória efetora, apesar de ter apresentado uma média baixa de títulos de anticorpos neutralizantes. De maneira geral, os vírus FA/Vif induzem diferentes braços de resposta imune, sendo uns mais indutores de resposta celular que humoral e vice-versa. Com os vírus FA/Vif apresentando essas características em relação a resposta imune, não conseguimos relacionar a estabilidade genética com imunogenicidade, mas uma estratégia promissora para abranger os dois tipos de resposta, seria o uso de formulações virais, utilizando dois ou mais vírus FA/Vif no regime vacinal. (AU)


Assuntos
Humanos , Febre Amarela , Vacinas Sintéticas , Vacinas contra a AIDS , Fatores de Virulência
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